Quem está envolvido com literatura, seja porque trabalha com livros ou porque gosta de ler, em algum momento dos últimos dois anos se deparou com a história da Hazel e do Gus em A culpa é das estrelas.
Livro que tornou-se o queridinho entre os leitores de ficção, atingindo a marca de mais de um milhão de exemplares vendidos somente aqui no Brasil! Mas o qual e a receita para esse sucesso?
Na minha opinião a simplicidade com que o autor escreve sobre uma doença tão devastadora. São dois adolescente tentando, entre idas e vindas à hospitais, sobreviver aos medos, anseios e dúvidas que a doença trás.
Gus é cativante; sempre alegre e confiante tentando mostrar para Hazel que não importa quanto tempo eles tem o importante é saber aproveitar esse momentos para não cairem no esquecimento quando partirem.
Já Hazel se mostra mais temerosa tentando agradar apenas aos pais, sem criar vínculos com outras pessoas, com medo de machuca-lás. Ela se rotula como uma granada, que a qualquer momento vai explodir deixar aqueles que a amam feridos lidando com as suas dores e a dor da perda.
Esse fenômeno ganhou adaptação para os cinemas e o resultado foi incrível. Os roteiristas Scott Neustadter e Michael H. Weber conseguem em 126 minutos dar vida a um livro rico em dialogos e sentimentos. Não há falhas na sequência, conseguindo atrair o público sem deixar questionamentos do tipo " mas porque ela faz isso", "porque eles repetem sempre a mesma expressão"...
O elenco é um show a parte, dando destaque para Ansel Elgort como Augustus Waters. Foi a escolha certa, impossível assistir o filme sem se apaixonar por ele.
A culpa é das estrelas é puro sentimento, como disse Markus Zusak "você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais."
Vale a pena ler o livro e correr para o cinema... Okay?!
P.S.: John Green é autor de outros 4 livros: Quem é você, Alasca?, Cidades de Papel, Teorema Katherine e Will e Will. Todos os títulos traduzidos vocês encontram em nossas lojas.
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