A INVENÇÃO DE HUGO CABRET
- Título: A
Invenção de Hugo Cabret
- Autor: Brian
Selznick
- Editora: Edições
SM
- Ano: 2007
- Edição: 1
- Número
de páginas: 534
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Prepare-se para entrar em um mundo
onde o mistério e o suspense ditam as regras. Hugo Cabret é um menino órfão que
vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por
passagens secretas, Hugo cuida dos gigantescos relógios do lugar: escuta seus
compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento
das máquinas.
A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível
porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da
loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto.
Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem
mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada
por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos e do cinema, oferecendo
uma diferente e emocionante experiência de leitura.
Resenha
É sempre muito bom
encontrar um livro diferente dos outros, com um enredo original e ainda assim
intrigante. A Invenção de Hugo Cabret com certeza se encaixa nessa categoria.
Encantadoramente, é um filme para ser lido, ou um livro para ser assistido.
Confuso? Bem, eu vou explicar melhor.
O livro conta a
história de Hugo Cabret, um menino órfão que vive escondido na central de trem
de Paris dos anos 1930, cuidando dos relógios da estação. Ninguém sabe que ele
está ali porque se alguém descobrisse, o menino certamente seria enviado a um
orfanato, então Hugo tenta se manter o mais discreto possível, aparecendo
apenas para roubar comida e objetos de que precisa, mesmo que relutantemente.
Então, para desvendar um grande mistério envolvendo um homem mecânico que pode
conter uma mensagem de seu falecido pai, Hugo é obrigado a arriscar seu
anonimato, e quando o menino é apanhado roubando o dono da loja de brinquedos,
é então que ele inicia uma inesperada aventura que vai mudar a sua vida de uma
forma que ele jamais poderia ter imaginado.
Não vou me ater
muito aos detalhes da história, pois é mais interessante desvendá-los ao longo
da leitura, mas posso dizer que a grande inovação que A Invenção de Hugo Cabret
nos traz foi a simples ideia do autor Brian Selznick de criar uma atmosfera cinematográfica
para quem lê, que dá ao leitor uma experiência incrível e diferente de tudo que
já tenha lido. A narrativa é acompanhada de imagens encantadoras, que não só
acompanham a história, como a história é contada através delas, intercalando
texto e ilustrações de forma bem orquestrada.
Além da forma
cinematográfica como o livro é contado, A Invenção de Hugo Cabret é, em si, uma
grande homenagem ao cinema, com referências a diversos filmes antigos, atores
consagrados e a introdução na história do amado Georges Méliès, cineasta
considerado o “pai dos efeitos especiais” devido às suas inovações nos filmes
de sua época. Algumas imagens desses filmes também são introduzidas no livro, e
acredite, você vai sentir vontade de assisti-los depois de ler.
Hugo é um
personagem esperto e carismático, o que torna a narrativa ainda mais
envolvente. Os mistérios que o acompanham são pouco a pouco solucionados, e sua
história é bem comovente, fazendo você querer acompanhá-la até o final para
descobrir como termina. O tio Georges é um personagem ranzinza, mas muito bem
trabalhado, e que traz uma enorme surpresa no decorrer da narrativa. Isabelle,
simpática e curiosa, é uma leitora voraz, que busca compreender o menino
misterioso que vive na estação de trem e que tenta ser sua amiga a todo custo,
e apesar de ser um livro basicamente sobre cinema, A Invenção de Hugo Cabret
também tem espaço para nos apresentar o mundo dos livros, através de Isabelle.
Talvez você possa
achar o livro um tanto quanto monótono, já que a narrativa é bem simples e os
problemas facilmente solucionados, mas com certeza vale a pena ser lido. A
Invenção de Hugo Cabret não é um livro de aventura épica ou um suspense repleto
de reviravoltas, mas simplesmente uma história encantadora e uma grande homenagem
ao cinema. A leitura é leve e muito agradável, e se torna rápida devido à
grande quantidade de imagens, que contribuem significativamente para o enredo.
Um livro para leitores e espectadores de todas as idades.
Ah, e depois que
terminar de ler o livro, uma adaptação cinematográfica foi feita por Martin
Scorsese em 2011. É um filme belo e deslumbrante, uma das melhores adaptações
de livros do gênero, que consegue acompanhar com facilidade a graça e o encanto
do livro. Altamente recomendado.
Fonte: Blog Mundo
Sereno
Prepare-se para entrar em um mundo
onde o mistério e o suspense ditam as regras. Hugo Cabret é um menino órfão que
vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por
passagens secretas, Hugo cuida dos gigantescos relógios do lugar: escuta seus
compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento
das máquinas.
A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto.
Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos e do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.
A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto.
Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos e do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.
Resenha
É sempre muito bom
encontrar um livro diferente dos outros, com um enredo original e ainda assim
intrigante. A Invenção de Hugo Cabret com certeza se encaixa nessa categoria.
Encantadoramente, é um filme para ser lido, ou um livro para ser assistido.
Confuso? Bem, eu vou explicar melhor.
O livro conta a
história de Hugo Cabret, um menino órfão que vive escondido na central de trem
de Paris dos anos 1930, cuidando dos relógios da estação. Ninguém sabe que ele
está ali porque se alguém descobrisse, o menino certamente seria enviado a um
orfanato, então Hugo tenta se manter o mais discreto possível, aparecendo
apenas para roubar comida e objetos de que precisa, mesmo que relutantemente.
Então, para desvendar um grande mistério envolvendo um homem mecânico que pode
conter uma mensagem de seu falecido pai, Hugo é obrigado a arriscar seu
anonimato, e quando o menino é apanhado roubando o dono da loja de brinquedos,
é então que ele inicia uma inesperada aventura que vai mudar a sua vida de uma
forma que ele jamais poderia ter imaginado.
Não vou me ater
muito aos detalhes da história, pois é mais interessante desvendá-los ao longo
da leitura, mas posso dizer que a grande inovação que A Invenção de Hugo Cabret
nos traz foi a simples ideia do autor Brian Selznick de criar uma atmosfera cinematográfica
para quem lê, que dá ao leitor uma experiência incrível e diferente de tudo que
já tenha lido. A narrativa é acompanhada de imagens encantadoras, que não só
acompanham a história, como a história é contada através delas, intercalando
texto e ilustrações de forma bem orquestrada.
Além da forma
cinematográfica como o livro é contado, A Invenção de Hugo Cabret é, em si, uma
grande homenagem ao cinema, com referências a diversos filmes antigos, atores
consagrados e a introdução na história do amado Georges Méliès, cineasta
considerado o “pai dos efeitos especiais” devido às suas inovações nos filmes
de sua época. Algumas imagens desses filmes também são introduzidas no livro, e
acredite, você vai sentir vontade de assisti-los depois de ler.
Hugo é um
personagem esperto e carismático, o que torna a narrativa ainda mais
envolvente. Os mistérios que o acompanham são pouco a pouco solucionados, e sua
história é bem comovente, fazendo você querer acompanhá-la até o final para
descobrir como termina. O tio Georges é um personagem ranzinza, mas muito bem
trabalhado, e que traz uma enorme surpresa no decorrer da narrativa. Isabelle,
simpática e curiosa, é uma leitora voraz, que busca compreender o menino
misterioso que vive na estação de trem e que tenta ser sua amiga a todo custo,
e apesar de ser um livro basicamente sobre cinema, A Invenção de Hugo Cabret
também tem espaço para nos apresentar o mundo dos livros, através de Isabelle.
Talvez você possa
achar o livro um tanto quanto monótono, já que a narrativa é bem simples e os
problemas facilmente solucionados, mas com certeza vale a pena ser lido. A
Invenção de Hugo Cabret não é um livro de aventura épica ou um suspense repleto
de reviravoltas, mas simplesmente uma história encantadora e uma grande homenagem
ao cinema. A leitura é leve e muito agradável, e se torna rápida devido à
grande quantidade de imagens, que contribuem significativamente para o enredo.
Um livro para leitores e espectadores de todas as idades.
Ah, e depois que
terminar de ler o livro, uma adaptação cinematográfica foi feita por Martin
Scorsese em 2011. É um filme belo e deslumbrante, uma das melhores adaptações
de livros do gênero, que consegue acompanhar com facilidade a graça e o encanto
do livro. Altamente recomendado.
Fonte: Blog Mundo
Sereno
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